~•Tradução da entrevista para a ‘Cleo’•~

Confira abaixo a entrevista traduzida da Taylor Swift pra a revista 'Cleo'

Você conhece aquela frase ‘me dá um limão que eu faço limonada?’ Bem, podemos dizer que Taylor Swift está vivendo isso ao pé da letra. Ignorada durante seu crescimento, ela conseguiu transformar a exclusão e os dramas no amor em bandeiras emocionantes que te deixa pensando ‘Um, ela está dentro da minha cabeça ou o que?’. Em seu segundo álbum, ‘Fearless’, ela até mesmo conseguiu fazer uma coisa meio que impossível, colocar o pop na música country de um jeito legal.

Com seu esperado próximo álbum, ‘Speak Now’, que será lançado no próximo mês (um álbum que a Taylor descreve como ‘As canções são canções confessionais para diferentes pessoas), e seu novo single, ‘Mine’, que foi lançado antecipadamente por tantos pedidos, nós conversamos com a senhorita Swift e descobrimos como ela mantém suas botas de cowboy grudadas no chão apesar de todo seu sucesso.

Você está de volta com seu novo single ‘Mine’. Do que ele se trata?

Essa canção é sobre amor de verdade e cruzar seu caminho através de um relacionamento. Isso toca no fato de que eu sempre fugi do amor antes, porque eu via tudo falhando, acabando, e de vez em quando pessoas machucadas. Eu escrevi essa canção sobre encontrar alguém que faça todas essas duvidas irem embora, e como esse relacionamento seria.

Você está nervosa pelo fato de estar seguindo seu caminho depois do sucesso massivo de ‘Fearless’?

Eu penso sobre fazer música, eu tenho orgulho disso antes de pensar quantas cópias do álbum será vendida na primeira semana. Eu sempre espero o melhor e eu sou competitiva comigo mesma, então isso me faz tentar compor melhor, conceitos mais profundos, e letras com mais detalhes. Competir comigo mesma, continuar escrevendo honestamente, e muito revigorante.

Como é comandar todo esse sucesso que você está tendo?

É muito divertido, eu estou fazendo o que eu sempre quis, desde que era uma criança. Meu sonho era colocar meus pensamentos e sentimentos em canções. Eu estou escrevendo coisas com as quais as pessoas possam se relatar, e eu sinto que posso me conectar a eles a um nível bem pessoal.

Suas canções são bem pessoais. Essa é sua marca registrada?

Eu acredito que sim. É quase como se você estivesse lendo meu diário a exeção é que tudo e posto em canções. Eu acho que as pessoas podem gostar disso, eu estou expondo alguns dos meus sentimentos mais profundos e falando sobre coisas significativas. Às vezes eu escrevo sobre a dor, pode ser sobre uma coisa que eu observei ou que aconteceu comigo. Mesmo com meus 12,13 anos eu já escrevia sobre relacionamentos e rompimentos, apenas sobre o que eu via a minha volta. Eu nunca precisei de drogas ou álcool para ocultar meus sentimentos, música sempre foi um maravilhoso modo de se desprender e escapar.

Você já falou muito sobre ter se sentido excluída na sua escola na Pensilvânia. Como essa experiência te afetou?

Eu espero que isso tenha me feito mais forte, foi muito ruim ter sido tratada daquela maneira e não ter nenhum amigo, ficar isolada. Mas eu tenho falado com muitas pessoas que já tiveram essa experiência e o que é interessante é que normalmente aquela rejeição faça você querer conquistar muitas coisas e provar a si mesmo. Eu acho que sempre estou do lado da verdade e quero deixar minha marca na música.

Você já escreveu centenas de canções e você tem as redias de sua carreira. De onde vem tanta dedicação?

Não tenho certeza, isso é algo que eu sabia que queria e teria de dar duro. Eu sempre tive uma boa ética quando se trata de trabalhar. Quando eu estava na escola, eu sempre fui focada nas minhas composições e canções, mas um monte de pessoas não gostava disso. Enquanto as outras garotas estavam indo para festas e tentando ser selvagens, eu estava mais interessada em trabalhar duro. Eu estou feliz por ter feito essa escolha em vez de tentar me encaixar em um grupo para ser popular. Eu sinto que sempre quis ser responsável e sempre dei duro para conseguir o que eu queria.

Muitas de suas canções são sobre amor e separações. E nisso que você mais se concentra para expressar o que está sentindo para as pessoas?

Bem, separações não é uma coisa divertida! (risos) Mas eu não acho que tenho mais experiência em em quebrar a cara do que qualquer outra garota da minha idade. Eu basicamente gosto de escrever sobre relacionamentos. Eu gosto de escrever sobre meninos e amor para escrever sobre cada aspecto do amor. Eu acho muito fascinante a quantidade de ângulos que há em uma separação.

Mas eu também posso escrever sobre como é quando você se apaixona por alguém, quando você vai no melhor encontro que já teve. Eu acho que capturar esses momentos no tempo real e bem importante e divertido.

Quando você tinha 15 anos você assinou um contrato com a Big Machine Records e deixou de lado as grandes gravadoras, porque você queria focar na sua própria música em vez de cantar canções escritas por outras pessoas.

Meu objetivo era me definir cantando meu próprio trabalho porque compor e uma grande parte de mim. Eu sabia que compondo e performando minhas músicas seria algo que me destacaria, então eu quis ficar em uma gravadora pequena que acreditava em mim e no que eu estava tentando conseguir. Também foi muito empolgante trabalhar com pessoas que precisavam de mim para ajudar elas a ter sucesso do modo que eu precisava delas para desenvolver minhas canções e alcançar o público. Tudo deu muito certo.

Houve algum momento – com todos os seus grammys e canções nº 1 – que você disse à si mesma, ‘Hey, eu fiz isso!’

Não, não…Eu sinto que isso é só o começo. Eu tenho muita estrada pela frente e um monte de objetivos que quero conseguir e novos a se formarem. Eu amo dar duro e eu quero continuar adicionando novas camadas no meu trabalho, eu ainda me sinto bastante jovem e tem muitas coisas pela frente. É divertido.

Alguma vez em turnê você ficou desanimada?

Às vezes eu fico cansada, mas eu amo estar na estrada e sentir a energia e o amor do público. Eu embarquei na minha primeira turnê sozinha ano passado e todos os concertos estavam esgotados, e eu sou muito grata à meus fãs por estarem la. Eu já abri turnês de vários cantores country, e agora eu tive a chance de ver o público gritando por mim, em um volume que eu nunca vi antes, foi demais. Eu nunca quero chegar no ponto onde o sucesso e as nomeações a premiações pareçam coisas que aconteçam todo dia. Meus pais sempre me ensinaram que o mundo não nos deve nada e se você quer uma coisa você deverá dar duro, você deve ser apreciador do sucesso.

Alguma vez você já se irritou pelas pessoas dizendo que você é uma santinha?

Eu não ligo para esse tipo de crítica porque eu tenho orgulho de quem eu sou e de ser responsável que trabalha duro todo dia. Eu nunca fui baladeira e eu não estou interessada em ir para boates ficar louca, eu sou calma e relaxada. Eu prefiro o aconchego da minha casa, comprar sorvete e ver DVDs das minhas series favoritas do que ir para cidade e ser presa. Esse não é meu estilo.

Você sempre soube que tinha talento para compor?

Eu não pensava nisso. Compor sempre foi algo que eu sentia que precisava fazer. Isso vem naturalmente e é meu modo de me expressar. Muito de o meu cantar é sobre expressar minhas emoções e falar para as pessoas sobre mim ou sobre sentimentos sobre eles que jamais poderia dizer cara a cara. É por isso que preciso cantar minhas próprias canções, esse é meu modo de me revelar.

Qual foi a coisa mais espalhafatosa que você já fez desde que ficou famosa?

Eu acho que meu grande gasto até hoje foi no meu ônibus de turnê. Eu coloquei uma lareira lá, uma esteira e uma cama muito confortável e é isso – eu me sinto em casa em qualquer lugar quando estou em meu ônibus. Eu não me arrependo desse gasto.

Como você está lidando com toda essa fama e atenção?

É estranho quando as pessoas te seguem em uma loja e você só quer comprar alguma roupa íntima ou olhar as roupas sozinha. (Risos) Mas pelo menos quando estou em Nashville eu não preciso me preocupar com os paparazzi porque lá tudo e muito tranqüilo, comparada a Los Angeles, Nova York ou outras cidades grandes.

Quais coisas seus fãs provavelmente não sabem sobre você?

(Risos) Que eu tenho uma visão muito, muito ruim e eu uso um óculos horrível quando estou em casa! E eu também tenho essa coisa de pensar demais em tudo, o que as vezes me dá nos nervos.

Tradução e Adptação: Taylor Swift Fans

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